Hora de ir para a escola!

A entrada das crianças na escola é um momento muito importante, tanto PARA ELAS quanto para SEUS PAIS. É um novo mundo que se apresenta na vida dos pequenos, cheio de oportunidades de aprendizado e muitas novidades.

Mas e por quê existe tanto “chororô”?

Sabe aquela história de que tudo que é novo/desconhecido nos causa medo, incomodo ou insegurança?

Pois é!

Com as crianças acontece da mesma forma, pois elas estão saindo do seu ambiente familiar – da sua zona de conforto – e entrando em um universo totalmente novo, e o jeitinho que elas encontram para manifestar esse enorme desconforto por vivenciar o novo é: CHORANDO.

Como pais, todos somos co-construtores desse momento na vida dos nossos filhos e é muito importante manter-se tranqüilo e procurar entender o motivo dessa angústia, desse choro. Não é à toa que Psicólogos geralmente dizem: é necessário manter a calma e fazer o possível para não passar a sua ansiedade para a criança, pois elas sentem!

Os pais são mais do que heróis para seus filhos, são um “porto seguro”. Então quando as crianças sentem seus pais nervosos, tendem a ficar com medo do que está por vir. E por isso, muitas vezes, não adiante falar que algo é bom para elas se, o que você está passando é medo, insegurança ou algum outro sentimento de preocupação. Pois, para a criança não faz sentido algo ser “tão bom” se minha mãe está tão apreensiva, nervosa, insegura, ou até mesmo chorando. Entende?

Dentre algumas coisas, acredito que duas são as mais importantes para haver uma adaptação menos desgastante para pais e filhos:

  • Professores preparados para viver o vínculo (de amor, segurança e entrega que vai acontecer no dia-a-dia). Quando a criança sente essa abertura do professor ela se entrega à escola de uma maneira muito legal e se tranquiliza. É como se a criança entendesse que dentro da escolha tem alguém com quem ela pode contar, que gosta dela e vai caminhar junto ela.
  • Pais mais tranquilos ajudam melhor no processo. Para os pais, tudo isso é novidade também, e estar um pouco inseguro faz parte do momento, mas é importante manter o equilíbrio e evitar passar esses sentimentos para as crianças.

É claro que, quando os pais tomam conhecimento de como acontece esse processo todo, de como isso tudo é percebido pelos pequenos se torna mais fácil manter a calma.

DICAS para ajudar a driblar a ansiedade dos pais:

  • conhecer o ambiente da escola antes;
  • conversar com outros pais ( tanto com aqueles que já passaram por isso, quanto com aqueles que estão passando também);
  • trocar ideias com os professores;
  • conversar com a criança sobre esse momento que está por vir (“preparar o terreno”);
  • ter em mente que esse processo de ida a escola é cheio de coisas boas, com muito conhecimento, aprendizado e que faz parte do crescimento (que gera crescimento) e que esse é só o primeiro momento e vai passar!

Conhecer e socializar com novas crianças e adultos é muito benéfico e faz parte do desenvolvimento infantil e a entrada na escola é extremamente positiva para as crianças.

Não se sinta culpado por fazer bem ao seu filho e à você!

 

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Imagem profissional

Como você se vê?
Como os outros te vêem?
Como você gostaria de ser visto?
Como você realmente é?

A nossa imagem é super importante e influencia diretamente nossa auto-estima, nossasmotivações, aspirações, sonhos, comportamentos, atitudes, etc.

Então imagine VOCÊ, batalhando para consolidar sua carreira, OU disputando uma posição em uma empresa renomada, OU iniciando a vida empreendedora, etc.

Imaginou?

Então me diga: que imagem você acha que está passando para as pessoas? Tem se vestido e se comportado da forma mais adequada àquilo que está buscando? Suas atitudes condizem com o seu discurso?

Não adianta nada ter um currículo excepcional se não tiver um perfil pessoal alinhado com aquilo que você deseja. E eu não estou dizendo para “inventar um perfil” ou “fazer um teatro” mostrando o que os outros querem ver, mas sim, para identificar o que existe em você naquilo que está buscando, compreende a diferença?

Para ser realizado na sua trajetória é preciso se identificar e gostar muito do que faz e essa busca começa de dentro para fora. É claro que isso não é tão simples assim, mas é totalmente possível, porém é preciso encontrar a sua essência e desenvolver as habilidades para tornar-se aquilo que se é.

O autoconhecimento é o primeiro passo 😉

PERMITA-SE!

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Medo de DENTISTA

Pinças, brocas, alicates, seringas e agulhas. E ainda amálgamas e preparados de sabor peculiar. À primeira vista, todos esses instrumentos e materiais não parecem oferecer bons prenúncios. Talvez por isso, ir ao dentista seja uma daquelas tarefas que, com prazer, deixaríamos de fazer, se fosse possível.

Se a maioria das pessoas sente desconforto em algum nível ao programar tratamentos odontológicos, para alguns a cadeira reclinada causa verdadeira fobia. E às vezes o sofrimento começa antes mesmo de a pessoa entrar no consultório.

Um estudo, realizado pela Faculdade de Odontologia da USP, revela que ainda hoje, adultos têm medo ou ficam ansiosos quando vão ao dentista. Alguns pacientes demoram a procurar um tratamento, em sua maioria, costumam esperar até não agüentarem mais de dor, então buscam por atendimento odontológico de urgência, o que acaba elevando os níveis de estresse, medo e ansiedade.

O estresse, medo e a ansiedade são inerentes ao ser humano, são reações psicofisiológicas de alerta frente a algum perigo ou ameaça. Podem ser normal ou patológica, leve ou grave, prejudicial ou benéfico, episódico ou persistente, de causa orgânica ou psicológica, etc. O que vai diferenciar uma ansiedade normal de uma fobia é a presença da evitação, da esquiva para escapar do mal-estar do estímulo fóbico e a acentuada ansiedade de antecipação, uma vez que, só de pensar em ir ao dentista a pessoa apresenta mais que medo intenso, é um grande sofrimento. É uma sensação difusa e por vezes, vaga de apreensão, podendo ser acompanhada por uma ou mais sensações somáticas, tais como inquietação, aperto no tórax, desconforto abdominal, aceleração cardíaca e ou respiratória, necessidade de evacuar e urgência urinária.

O medo do tratamento odontológico pode ser irracional, e muitas vezes percebido pelo próprio indivíduo como exagerado e desproporcional, mas que, quando diante da situação temida, não consegue deixar de sentir.

A Psicologia cognitivo-comportamental propõe que nossas emoções e comportamentos são influenciados pela maneira como percebemos e interpretamos os eventos; propõe ainda, que o pensamento disfuncional ou distorcido seja comumente apresentado nos distúrbios psicológicos.

Através das técnicas da terapia cognitivo-comportamental (TCC), as crenças não verdadeiras e os pensamentos distorcidos em relação ao tratamento odontológico e ao medo de dentista podem ser modificados pelo acesso a pensamentos mais lógicos e realistas, desenvolvendo-se novas crenças, facilitando a mudança psicológica e comportamental. Outras técnicas da TCC propiciam aprendizagens determinantes para superar o medo. Aprende-se, por exemplo, a suportar a dor e perceber que nem todo procedimento odontológico causa dor e o que causa, como a picada da agulha da anestesia, são suportáveis e nem tanto dolorosas como se imagina.

Vale salientar que aumentar o vínculo afetivo entre profissional e paciente é vital para o bom andamento do tratamento odontológico, pois uma atitude empática do dentista, seu respeito às queixas e sentimentos do paciente e pela explicação clara dos procedimentos que serão realizados pode minimizar e até suprimir o medo que o paciente tem. É fundamental compreender seu cliente como ser humano completo, pois estará tratando de uma parte de um todo e, como resultado, ao ser atendido de forma mais tranqüila e humana, o paciente torna-se mais cooperativo.

Existem várias estratégias para contornar o medo do tratamento odontológico: técnicas de relaxamento e respiração, de distração e conversas sobre temas amenos. Além disso, muitos dentistas têm procurado atualizações e novas tecnologias no ramo a fim de promover maior bem-estar a seus clientes. Alguns investem em aparelhos e objetos para driblar o medo durante a consulta, como os óculos 3D, telas LCD (plugadas próximas à cadeira que transmitem o filme ou o show escolhido pelo paciente) e fones de ouvido (com abafadores de ruído externo). Um bom método de distração que tira a atenção do paciente no processo odontológico. Outros investem em óxido nitroso (sedação consciente) e no laser,substituindo o temido “motorzinho” (cujo barulho está muito associado à dor). Claro, são tecnologias que ainda não conquistaram todos os consultórios, pois o investimento é alto, mas elas já existem.

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É importante o dentista reconhecer quando o paciente está desconfortável (apresentando medo, insegurança, ansiedade, estresse, fobia etc), mas algumas vezes torna-se difícil ou inacessível, por isso é fundamental que o paciente seja aberto, informe sobre suas condições de saúde (seja fisiológica, mental ou emocional) e fale sobre suas dificuldades com o tratamento odontológico, pois só assim a situação poderá começar a mudar.

Em alguns casos, quando as alternativas propostas no consultório e combinadas com o dentista não amenizarem ou resolverem, pode ser recomendado um tratamento psicológico, que pode ser breve e com foco na resolução do problema.

Dra. Larissa Bonucielli Agne – Psicóloga CRP12/08759

Bruxismo

O  Bruxismo pode ser definido como hábito de ranger ou apertar os dentes quando não está desempenhando as funções de mastigação ou deglutição, podendo ocorrer durante o dia ou durante a noite com relativa intensidade e persistência.

Alguns autores dividem o termo Bruxismo em cêntrico (ato de apenas apertar os dentes) ou excêntrico (além de apertar os dantes há também o ranger dos dentes), porém, ambos são involuntários.

O bruxismo pode originar-se por fatores sistêmicos, psicológicos, ocupacionais e oclusais. Em geral existe uma combinação de fatores gerais e locais que se influenciam uns aos outros e dão lugar a um circulo vicioso que resulta no Bruxismo. A frequência e a severidade do Bruxismo pode variar a cada dia/noite e está altamente associado ao estresse emocional e físico.

Algumas pessoas podem não perceber, até que alguém comente que elas fazem um horrível som de ranger de dentes enquanto estão dormindo. Em alguns casos, podem até sentir dores, em outros só identificam o Bruxismo quando fazem um exame odontológico rotineiro, pois o dentista verificará que seus dentes estão desgastados. 

Sinais potenciais de Bruxismo podem ser as dores de cabeça tensionais que surgem por contração excessiva dos músculos da mastigação, podendo atingir rosto, pescoço, ouvido e até ombros. O período crítico é pela manhã (se a contração predominar a noite) ou de tarde (se predominar de dia).

 A avaliação de um dentista é de fundamental importância para diagnosticar o Bruxismo, pois ele é o profissional capacitado a realizar um diagnóstico preciso e determinar se a origem da dor facial é realmente causada por bruxismo.

Diferentes linhas de tratamento têm sido propostas e acreditamos que a mais eficaz é associar: tratamento psicológico e odontológico, sendo que, a partir do momento em que a pessoa suspeita que possui essa disfunção, deve procurar seu dentista para realizar uma avaliação.

A odontologia tem optado pela utilização de uma placa estabilizadora, com a função de proteger os dentes e demais componentes do sistema mastigatório durante as crises noturnas de Bruxismo. Entretanto, a colocação de placas constitui-se num tratamento, digamos, sintomático. O ideal seria realizar juntamente um tratamento dos estados tensionais, estressantes e/ou ansiosos que também geram os sintomas do Bruxismo e por isso a indicação de um tratamento associado entre Odontologia e Psicologia é tão importante.

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Dra. Larissa Bonucielli Agne (Psicóloga-Coach)

Dr. Andrei Rabenschlag Rossato (Cirurgião-Dentista)

Toda hora, é hora!

Quando um ano se inicia, todos temos em comum o sentimento de recomeço na vida, como se tivéssemos a chance de fazer tudo diferente e melhor. Então, na noite de reveillon pedimos, desejamos e prometemos inúmeras coisas, das quais, no dia seguinte já começamos a engavetar e deixar pro próximo ano.

Maio já está no final, e o que somos nós afinal? Onde estão nossos sonhos? Nossas promessas? Nosso “fazer diferente”?

Está na hora de sair desse pensamento mágico de que “no ano que vem será diferente” ou “na segunda-feira eu começo” não é mesmo? Toda hora é hora, basta querer de verdade!

Permita-se realizar seus sonhos.

O que me diz? Boooora lá? Vamos fazer acontecer?

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